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Tecnologia domina lançamentos do Salão de Motos de Colônia

Da Infomoto, em São Paulo (SP)

08/10/2016 08h00

Pesou a tecnologia na edição deste ano do Salão de Motos de Colônia (o Intermot), na Alemanha. Praxe, há lançamentos de todos os segmentos, mas fica claro que a eletrônica é parceira cada vez mais constante na vida dos pilotos para levá-los mais longe, mais rapidamente e com mais segurança. 

Scooters, modelos de estilo clássico, nakeds, bigtrails e superesportivas dividiram espaço no Köelnmesse para oferecer ao motociclista o que ele precisa. Destaque para a urbana Ducati SuperSport e superesportivas como as versões SP e SP2 da renovada Honda CBR 1000RR Fireblade.

Os destaques do Intermot 2016

  • Divulgação/Intermot

    Yamaha

    Destaque para o primeiro facelift da MT-09, que teve farol reformulado para pequeno conjunto óptico duplo de LED, enquanto suporte de placa está interligado à balança, deixando a rabeta curta livre. Na mecânica, melhorias como a embreagem deslizante (segundo a marca, 20% mais macia); sistema quickshift para subir marchas sem apertar o manete; nova suspensão dianteira com garfo invertido, semelhante aos modelos de motocross -- regulagem de amortecedor no tubo esquerdo, pré-carga da mola no lado direito; assento mais plano e 5 mm mais alto; e ponteira reestilizada. Chega às lojas da Europa em dezembro e deve chegar na próxima temporada ao Brasil. Versão especial da bignaked MT-10, batizada de SP, tem tecnologia da R1M, suspensões Öhlins com ajustes eletrônicos, e embreagem assistida com quickshift. E a SCR 950, baseada na Bolt, traz o motor V2 de 942 cm³ da XVS 950 Midnight Star, visual inspirado nos modelos scrambler das décadas de 1960 e 1970, confirmando a tendência retrô na Europa.

  • Divulgação/Intermot

    Honda

    A nova CBR 1000RR Fireblade SP traz mudanças visuais no escape, faróis, lanterna traseira e muita tecnologia embarcada: controles de direção e de tração, unidade de medição inercial (IMU), modos de pilotagem, acelerador eletrônico e sistema quickshift para troca de marchas sem usar a embreagem, além do ABS. Tudo para, segundo a Honda, oferecer controle total ao piloto dos 191 cv gerados pelo motor de 999 cm³ a 13.000 giros (10 cv mais forte), além do torque máximo de 11,8 kgfm a 11.000 rpm. A marca ainda revelou a versão SP2, com produção limitada a 500 unidades, trazendo rodas Marchesini e diversos kits da HRC, a divisão de competição da Honda. A CB 1100 tem duas versões revistas, EX e RS: iluminação de LED, suspensão Showa, rodas em aço inoxidável e a nova embreagem deslizante dão o toque atual aos modelos retrô -- a RS tem ainda suspensões de ajuste a gás, rodas de alumínio e pinças de montagem radial.

  • Divulgação/Intermot

    Suzuki

    A nova geração da superesportiva GSX-R 1000 muda tudo: novo motor tetracilíndrico de 999,8 cm³, com comando de válvulas variável, produz 202 cv a 13.200 rpm e torque de 12 kgfm a 10.800 rpm; freios ABS, acelerador eletrônico, IMU, controle de tração e três modos de pilotagem. Há ainda a versão "R", com sistema quickshift e controle de largada. Outra novidade é a reestilização da linha V-Strom, com versões de 650 cc (standard e XT) herdando o "bico de pato" da irmã maior, além de aprimoramentos no motor V-twin de 645 cm³ e controle de tração. A V-Strom 1000 XT tem rodas raiadas indicadas para o fora-de-estrada, IMU, aprimoramentos no ABS para curvas e para-brisa mais alto e ajustável.

  • Divulgação/Intermot

    Ducati

    Ducati SuperSport é esportiva orientada para o uso urbano. Linhas angulosas e o tradicional monobraço com ponteira curta do escape duplo deixam a roda traseira em evidência. Desempenho favorece a pilotagem nas ruas, com motor de dois cilindros em L, 937 cm³, gerando 113 cv a 9.000 rpm. Torque de 9,8 kgfm já está disponível nos 6.500 giros. Freios com ABS, controle de tração e três modos de pilotagem compõem a lista de itens de série. Na versão "S", oferece quickshift e suspensões Öhlins totalmente ajustáveis (opcionais da versão inicial).

  • Divulgação/Intermot

    Kawasaki

    Versão atualizada da Z1000 SX, vendida no Brasil como Ninja 1000 Tourer, tem sutis alterações no visual, com elementos já utilizados na família Ninja, como os piscas dianteiros integrados à carenagem, assentos do piloto e garupa mais confortáveis e para-brisa com defletores laterais. Sistema de montagem das malas tem instalação simplificada. A Ninja H2 Carbon tem cobertura com o polímero na carenagem, além de novo conjunto de suspensões Öhlins TTX e IMU. Remodelada, a Ninja 650 recebeu linhas semelhantes às do modelo de 300 cc; o escape também mudou, mas segue curto, com balança em evidência.

  • Divulgação/Intermot

    BMW

    Nova família S, composta pela naked S 1000 R, a superesportiva S 1000 RR e a crossover S 1000 XR, deu as caras. A superbike tem controle de tração de série e agora oferece versão monoposto (sem garupa) -- o preço da moto não muda. Na naked S 1000 R e crossover S 1000 XR, maior potência (165 cv a 11.000 rpm), menor peso (205 kg), com redução nas carenagens, alterações no quadro e mudanças no guidão para diminuir vibrações.

  • Divulgação

    Triumph

    Nova Street Cup mescla elementos da Bonneville (como os escapes) e da Thruxton (estilo "café racer") com proposta urbana e amigável. Com potência moderada e muito torque, promete ir bem no trânsito mais travado. Motor de dois cilindros paralelos de 900 cc que é capaz de gerar até 54 cv a 5.900 rpm e impressionantes 8,15 kgfm de torque a 3.230 giros. O motor bicilíndrico da Street Twin vendida por aqui também será usado na Bonneville T100 e na T 100 Black.