Exportação de veículos: veja as marcas que mais venderam para outros países

Nos últimos dias, executivos de fabricantes de automóveis instaladas no Brasil têm destacado a importância das exportações para ocupar a capacidade produtiva ociosa do país e não ficarem reféns das oscilações do mercado interno. O discurso é unânime: desoneração de impostos, maior competitividade e busca por novos mercados para vender os veículos feitos aqui são a saída para manter a produção local e garantir novos investimentos em nossos mercados.

Tudo isso em meio à queda nas exportações em 2018, quando 629,2 mil unidades de veículos produzidas em solo brasileiro foram negociadas com outros países -- redução de 17,9% em relação às 766 mil unidades de 2017, ano que marcou o recorde de vendas externas da indústria automotiva local. O recuo se deu por conta da retração do mercado argentino, que enfrenta forte crise, porém ainda é o maior comprador de automóveis e veículos comerciais brasileiros.

"Quanto às exportações, estamos sofrendo porque nosso principal parceiro comercial, a Argentina, está passando por uma situação difícil. Assim que a situação for ajustada lá, a gente poderá voltar a exportar mais. Tem havido grande esforço das associadas da Anfavea (a associação das montadoras) de buscar novos mercados e isso gradualmente tem dado maior resultado. Este ano as exportações serão menores, mas o número de países para os quais o Brasil vende está crescendo; Há a possibilidade, inclusive, de sair da região da América Latina para outros continentes, juntamente com o aumento na competitividade", disse a UOL Carros Antonio Megale, presidente da Anfavea.

Nesse cenário, destacamos as cinco marcas que mais exportaram automóveis e comerciais leves "made in Brazil" no ano passado, com base em informações da edição 2019 do Anuário da Indústria Automobilística Brasileira da Anfavea. Confira.