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Choveu forte? Veja dicas para fugir do alagamento com seu carro

Fazia 11 anos que marginais da capital não ficavam alagadas ao mesmo tempo - Nivaldo lima/Futura Press/Estadão Conteúdo
Fazia 11 anos que marginais da capital não ficavam alagadas ao mesmo tempo Imagem: Nivaldo lima/Futura Press/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo (SP)

11/03/2016 17h23

Moradores do Estado de São Paulo foram surpreendidos por fortes chuvas na quinta e sexta-feira (11 e 12). Cidades ficaram inundadas, casas localizadas em áreas de risco sofreram deslizamentos e pelo menos 18 pessoas morreram, vítimas de soterramento ou afogamento.

Muitas ruas alagaram e levaram diversos motoristas a, por azar ou teimosia, ficarem ilhados dentro de seus veículos em meio à enchente. Para se ter uma ideia, esta foi a primeira vez em 11 anos que os rios Tietê e Pinheiros transbordaram ao mesmo tempo dentro de São Paulo.

A situação é emergencial e exige muito cuidado. Vai trafegar com seu carro? Confira abaixo cinco dicas para fugir do risco ou minimizar prejuízos.

O que fazer para não ficar ilhado:

  • Nivaldo lima/Futura Press/Estadão Conteúdo

    Respeite a força da água

    Não é preciso bancar o herói e tentar enfrentar uma zona de alagamento, mesmo que ela não pareça tão perigosa. Há grandes riscos de a inundação piorar no meio do trajeto, potencializando as chances de o motor estragar e você ficar ilhado. O melhor a fazer é parar e aguardar a situação melhorar em local seguro. Como escolher o local mais seguro? Veja os próximos itens.

  • Reprodução

    Monitore online

    Para quem transita pela capital, a prefeitura disponibiliza, através do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), um endereço eletrônico para acompanhar, diariamente, os pontos de alagamento da cidade. Consulta feita por UOL Carros nesta sexta-feira (11) apontou 18 áreas. Basta clicar aqui para acessar. Leia mais

  • Use GPS inteligente

    Um dos pontos positivos do Waze é informar em tempo real, por meio de relatos dos próprios usuários, pontos que se tornaram críticos por conta de acidentes, obras, buracos e... enchentes. Consulte o aplicativo antes de sair de casa e evite surpresas. Caso passe por uma área de risco, relate ao sistema para que outros condutores sejam alertados. Tem um automóvel capaz de espelhar o celular? Melhor ainda: use o Waze de forma segura na tela da central multimídia. Aprenda como clicando aqui. Leia mais

  • Saiba andar na lama

    Precisa se movimentar por região enlameada? Se estiver com modelo 4x4 e, dependendo da região, se valendo de itens como caixa reduzida e bloqueio de diferencial, além de perícia ao volante, é possível. Assista ao vídeo e veja dicas. Leia mais

  • Doni Castilho/Infomoto

    Está de moto?

    Planejar horários e caminhos também salva motociclistas. Quem tenta atravessar locais alagados sobre duas rodas corre risco extra:cair em buracos ou bueiros encobertos pela água. Tem mais: caso o duto de entrada de ar fique submerso, o motor estará condenado por conta do calço hidráulico. Vale lembrar, ainda, que o Brasil é o campeão mundial em queda de raios: abrigar-se sob árvores isoladas é outro risco. Veja dicas no link. Leia mais

A enchente me pegou. E agora?

  • Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo

    Como proceder

    A rua começou a alagar com você no meio dela? Se a altura da água estiver na metade da roda, ainda é possível tentar trafegar até local seguro, sem trocar marchas e sempre com os giros do motor abaixo de 2.000 rpm (para reduzir chances de a água ser aspirada). Com água na altura do eixo, não há jeito: desligue o veículo para evitar danos maiores e só religue com o auxílio de um mecânico especializado e um guincho para levá-lo à oficina. Fonte: Cesvi (Centro de Segurança Viária).

  • Denny Cesare/Código 19/Estadão Conteúdo

    Danos mais comuns

    Os principais riscos mecânicos relacionados à inundação são: contaminação dos fluidos de motor e transmissão; problemas em áreas de admissão de ar; mau funcionamento da parte elétrica; degradação de estofamento e acabamento interno; infiltração em partes internas do motor, como bielas e pistões. Fonte: Cesvi.

  • G. M. Andrews/ AP

    De olho no seguro

    Embora as chamadas apólices compreensivas (as mais vendidas) cubram danos causados por desastres naturais, é preciso ficar atento. Se for constatado dano ao carro porque o motorista insistiu em passar por local perigoso ou o deixou em área de risco, a seguradora pode não cobrir as despesas. O mais indicado é contatá-la imediatamente após o incidente. Fonte: Corretora Bidu.