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Até Stallone e Gisele dirigiram: veja altos e baixos de 36 anos do Gol

Do UOL, em São Paulo (SP)

25/02/2016 17h36

 


UOL Carros já mostrou todas as novidades sobre o Gol 2017. O público também contou suas primeiras impressões e o que achou do novo visual.

Se dominou o mercado brasileiro por 27 anos, até 2014, o Gol agora sofre nas lojas: em janeiro terminou como 11º no ranking, com 3.942 unidades emplacadas. 

UOL Carros preparou uma cronologia com a evolução da família ao longo dos anos. Assista no vídeo a trechos de comerciais famosos feitos ao longo de 36 anos. Tem até a participação de Gisele Bundchen e Sylvester Stallone, astros do lançamento milionário da quinta geração, em 2008. Parece que faz séculos...

Na sequência, confira na lista o que mudou, para melhor ou pior, a cada renovação (e clique sobre cada item para saber mais). Se antes o Gol ditou tendências no setor automotivo brasileiro, hoje corre atrás de rivais para não cair no ostracismo.

A evolução do Gol

  • Divulgação

    1980 - Primeira geração

    Após cinco anos de negociação e desenvolvimento, o Gol finalmente ganhou as ruas em 1980, com objetivo nada modesto de suceder o Fusca e encarar rivais como Fiat 147 e Chevrolet Chevette. Motor 1.3 carburado e refrigerado a ar, de 47 cv, deixava a desejar, o que significou vendas fracas nos primeiros anos. Leia mais

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    1982 - Nasce a família

    As reclamações quanto à potência levaram a montadora a adotar, já no ano seguinte, um propulsor 1.6 (também a ar), 20 cv mais potente, para as versões de topo. Tal medida abriu possibilidade para lançar, pouco depois, modelos maiores derivados da mesma base: o sedã Voyage e a perua Parati. Leia mais

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    1984 - GT, a versão esportiva

    O foco da VW passou a ser reforçar a ideia de um carro forte e robusto. Para isso, apresentou em 1984 a versão esportiva GT, com motor 1.8 de 99 cv. Rezam lendas que, com tal configuração, seria possível disputar provas de rali sem precisar reforçar as suspensões do automóvel. Estava selada a fama de um modelo resistente e confiável. Leia mais

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    1987/88 - facelift e injeção eletrônica

    Este foi um ano crucial para a escalada do Gol rumo à condição de carro mais vendido do país. Além de ser reestilizado, ganhando visual mais moderno e acabamento superior, o compacto se tornou, no ano seguinte, o primeiro veículo nacional a trocar o carburador por injeção eletrônica (na versão esportiva rebatizada de GTI, com propulsor de 2 litros e 120 cv). Leia mais

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    1994 - Segunda geração

    Estimulado por incentivos fiscais, o Gol estreou motor 1.0 em 1993, o que aumentou a competitividade e sustentou sua liderança. No ano seguinte surgiu, enfim, a segunda geração, maior, mais alta e mais arredondada: surgiu o simpático apelido "Gol Bolinha". Boa parte da plataforma e da motorização anteriores seguiram presentes. Em 98, o modelo se rendeu à onda das quatro portas. Leia mais

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    1999 - Terceira geração

    Ameaçado por novos rivais, como Chevrolet Corsa e Fiat Palio, o Gol chegou à terceira geração com injeção eletrônica multiponto e materiais anticorrosão na carroceria. O modelo superou o Fusca e se tornou, em 2001, o carro mais vendido na história do Brasil. Uma versão 1.0 turbo com comando variável de válvulas prometia revolucionar o mercado, mas fracassou com fama de pouco confiável. Leia mais

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    2003 - Gol TotalFlex

    O Gol não foi líder por tanto tempo à toa. Em 2003, a VW deu mais uma vez um passo à frente e lançou a configuração TotalFlex, capaz de beber tanto gasolina quanto etanol. Foi um marco da indústria brasileira: veículos bicombustíveis passaram a ser os mais vendidos -- até marcas de luxo, como Audi, BMW e Mercedes-Benz, adotam a tecnologia. Leia mais

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    2005 - O que foi a quarta geração?

    Com a chegada de Fox e Polo, o Gol involuiu. Na quarta geração ganhou visual controverso e acabamento fraco, a fim de ficar mais barato e ser posicionado como modelo de entrada, sem canibalizar os novos carros. A estratégia se mostrou um erro, e o domínio do hatch foi abalado pela primeira vez: o Palio chegou a ser o carro mais emplacado do Brasil no último trimestre de 2006, embora não tenha superado o rival no acumulado do ano. Leia mais

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    2008 - Quinta geração

    O que ficou conhecido como "Gol G5" é, na prática, a terceira geração real: plataforma nova (de Polo e Fox) e trem-de-força transversal (1.0 e 1.6 de 8V flex EA111). Oferecido só em configuração 4-portas, o G5 chegou para conviver com o G4, oferecido a frotistas. A tática de ter dois modelos como se fossem um só ajudou a VW a segurar a liderança do mercado por mais alguns anos. Leia mais

  • Murilo Góes/UOL

    2013 - Declínio

    Há três anos o Gol G5 passou pelo primeiro facelift (conhecido por alguns, erroneamente, como "G6"), ganhando cara global. Ao fim daquele ano, a obrigatoriedade de freios ABS e airbags frontais forçou a aposentadoria do G4. Sem ajuda do antecessor, com visual genérico e com pacote defasado, o Gol não resistiu à dupla Palio/Palio Fire e perdeu a liderança em 2014. No ano seguinte, despencou para sexto lugar, enquanto o Onix foi o mais vendido. Leia mais

  • Murilo Góes/UOL

    2016 - Conexão e 3-cilindros

    Para frear o declínio, investimento de R$ 363 milhões deixam Gol e o sedã Voyage mais modernos e conectados. Não há troca de plataforma -- isso só em 2018. A linha copia Fox no acabamento e up! na motorização 3-cilindros. O hatch parte de R$ 34.890 na versão Trendline 1.0 e chega a R$ 60.345 na versão Highline 1.6 I-Motion com todos os opcionais (como o sistema Discover Media para smartphones, suporte para celular no painel, rodas de liga aro 16, bancos de couro sintético, sensor de chuva e piloto automático). Será o bastante? Leia mais