Pneus afetam conforto e economia do carro

A preocupação dos motoristas com os pneus muitas vezes não vai além da sua manutenção, ou de quando e como trocá-los. Mas esses itens, que fazem parte da suspensão do veículo, têm um papel fundamental no conforto, na segurança e na economia de seu carro. Saiba tudo sobre eles:

Por que é preciso calibrar os pneus?

Por uma questão de segurança, desempenho e economia. Pneus que estão sempre na pressão recomendada circulam com toda sua banda de rodagem em contato com o chão. Se o pneu fica cheio demais, o centro da banda de rodagem se projeta, tocando o piso primeiro nesta área e concentrando o desgaste. Se fica vazio, o centro fica mais para dentro, e o que encosta no asfalto são as laterais da banda de rodagem. Quando isso acontece, o pneu sofre desgaste irregular, oferece menos estabilidade e piora as distâncias de frenagem. É por isso que é recomendado calibrar os pneus pelo menos a cada 15 dias, mas, de preferência, toda semana.

O que significam os números na lateral do pneu?

Os mais importantes se referem à medida dos pneus. Para traduzir, digamos que você encontre o número 235/60 R16 95W. 235 é a largura da seção do pneu em milímetros. 60 é a proporção entre lateral do pneu e a banda, ou seja, a lateral tem 60% do tamanho da banda (ou 141 mm, mas é mais comum falar em proporção). R indica que a construção do pneu é radial. E 16 é o diâmetro do aro em polegadas. 95 é o índice de carga do pneu, ou seja, quanto ele suporta carregar individualmente. Neste caso específico, 690 kg. O W é o símbolo de velocidade, com a velocidade máxima a que ele resiste. W indica que são 270 km/h.

Qual a medida mais adequada do pneu para o seu carro?

Por questões de estética e desempenho, muita gente busca rodas e pneus maiores. Mas, quem determina o tamanho ideal é o fabricante do veículo, analisando o balanço ideal entre desempenho, conforto, segurança e durabilidade. Pneus de lateral mais alta são mais confortáveis, mas costumam oferecer menos estabilidade em curvas. Pneus de perfil baixo são exatamente o contrário: desgarram menos nas curvas, mas podem transmitir toda e qualquer imperfeição do piso aos ocupantes. Nos casos de troca das rodas, que geralmente é feita por quem quer rodas maiores, é preciso respeitar o diâmetro externo do conjunto roda-pneu original para não causar alterações na marcação de velocidade. Se o diâmetro ficar menor que o de fábrica, a velocidade efetiva será menor do que a do velocímetro. Se for maior, o carro estará mais rápido do que o indicado no painel.

Qual é a vantagem de fazer rodízio de pneus?

Segurança e economia. Como o eixo de tração de um carro é o lugar onde os pneus mais sofrem desgaste, se eles ficarem sempre no mesmo eixo, uns acabarão antes dos outros, terão que ser trocados primeiro e o motorista nunca terá um jogo equilibrado de pneus. Esse é um problema sério de segurança. Com o rodízio, os pneus de um eixo são instalados no outro e vice-versa, igualando o consumo. Para que eles se desgastem por igual, o ideal é fazer rodízio de pneus a cada 10 mil km.

Para que serve o alinhamento e o balanceamento?

Ainda que sejam feitos com o máximo de precisão, os pneus podem apresentar naturalmente algumas partes mais pesadas que outras. Quando é colocada em movimento, essa parte mais pesada causa uma oscilação na rodagem. Para evitá-la, é preciso acrescentar pequenos pesos à roda, geralmente de chumbo, para que o conjunto seja equilibrado. É o chamado balanceamento.
Se as rodas estiverem desalinhadas, o carro poderá puxar mais para um lado do que para o outro. É preciso que elas estejam alinhadas para garantir a melhor dirigibilidade. Esse é o processo de alinhamento.

Qual a calibragem correta?

Mais uma vez, o melhor é não inventar moda: a calibragem correta é a que consta no manual de instruções do automóvel. Isso é determinado pelo fabricante tendo em vista o nível de conforto e de economia que o automóvel deve entregar. Pneus com calibragem mais alta perdem em conforto, mas gastam menos combustível. Os com menos pressão são mais macios de rodar, mas gastam mais e são mais sujeitos a furos e outros danos. As fábricas normalmente fazem duas recomendações: uma para andar com o carro vazio e outra com ele carregado. Avalie seu tipo de uso e use a calibragem mais adequada a ele.

Como trocar o pneu?

Primeiro, certifique-se de ter a mão tudo o que é preciso: chave de roda para poder tirar os parafusos; macaco, para elevar o carro, e o estepe.
Abra um pouquinho o macaco para facilitar, assim você não precisa ficar girando a manivela com ele apoiado no chão. Existem pontos exatos da carroceria onde o macaco deve ser colocado, e eles normalmente são indicados por setas na parte de baixo das portas. Se o macaco for instalado na parte errada do carro, poderá danificar a carroceria.
Ainda antes de levantar o carro, solte os parafusos com a chave. Quanto mais longa for a ferramenta, mais fácil será apertar e soltar os parafusos. E não se esqueça: eles são apertados em sentido horário e desatarraxados no anti-horário.
Quando eles estiverem mais soltos, eleve o carro, tire os parafusos completamente, tire a roda e instale o estepe. Normalmente, há um pino guia que facilita a montagem das rodas. Coloque os parafusos no lugar, aperte-os e baixe o carro, deixando o aperto final para quando a roda trocada estiver no chão.

Por que o pneu é preto?

Hoje, por tradição. A cor é atingida pelo uso de fuligem, também chamada de negro-de-fumo. Ela ajuda o composto do pneu a ser mais resistente ao calor e ao desgaste e dá a tonalidade preta às borrachas. Mas há anos não é um ingrediente indispensável na indústria, então os pneus poderiam ter qualquer cor.
Aliás, o pneu não é feito de borracha extraída de seringueiras, mas sim de derivados de petróleo chamados de polímeros. São usados de 15 a 20 polímeros diferentes para criar o composto.

Este material é um conteúdo publicitário da Dunlop e não faz parte do conteúdo jornalístico do UOL