Quem disse que acabou?

Muito vivos, mas distantes

Alguns nomes ficam maiores que o próprio segmento no qual o carro atua. UOL Carros lista exemplos de nomes de carros que deixam saudade no Brasil, mas seguem vivos no exterior

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Chevrolet Astra

(Brasil: 1995-2011)
Primeiro como sucessor de Monza e Kadett, depois como médio acessível envolvendo o nome Vectra, ainda é considerado por muitos um dos modelos mais interessantes já feitos no Brasil. Foi substituído pelo Cruze.
Greg Salibian/Folhapress

Chevrolet Astra

(No exterior)
Na Europa, manteve arrojo até a sexta geração, inclusive com opção conversível. A sétima geração está sendo feita diretamente pela PSA e terá muitas novidades até 2021.
Fabrice Coffrini/AFP

Chevrolet Corsa

(Brasil: 1994-2015)
Fez 35 anos de Brasil este ano, ainda deixando saudade entre fãs da GM. Houve Corsa "bolinha", picape, wagon, GSi, Corsa II e Corsa Sedan, que sobreviveu como o popular Classic.
Reprodução/Miau

Chevrolet Corsa

(No exterior)
Longe do Brasil, o Corsa segue vivo e crescendo nas mãos da Opel em sua 5ª geração. Agora nas mãos da PSA, deve ganhar novo modelo com motor elétrico.
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Chevrolet Monza

(Brasil: 1982-1996)
Modelo médio da GM foi auge de status por um tempo e carro mais vendido do país de 1984 a 86.
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Chevrolet Monza

(No exterior)
Sedã do porte do Cobalt, Monza segue vivo na China e ganhou versão esportivada Redline no Salão de Xangai, com motor turbo e mais requintado.
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Chevrolet Zafira

(Brasil: 2001-2012)
Teve apenas uma geração, mas marcou como modelo familiar e de transporte de passageiros com sua configuração Flex7 e ótimo acabamento. Acabou com fim da área Opel da GM.
Fabio Braga/Folhapress

Chevrolet Zafira

(No exterior)
Na Europa, seguiu vivo com novas e modernas gerações do monovolume até 2017. Nas mãos da Opel, passa a ser um furgão/van para passageiros, usando base da Peugeot/Citroën.
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Ford Escort

(Brasil: 1983-2003)
Hatch e sedã compactos, o Escort chegou ao Brasil para preencher lacuna abaixo do Del Rey. Um dos seus modelos, o XR3 foi símbolo dos anos 90 e é adorado pelos mais saudosistas.
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Ford Escort

(No exterior)
Sedã do porte do New Fiesta voltou à vida em 2013, na China. Tem motor 1.5 de 137 cv do nosso EcoSport Titanium e boa tecnologia.
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Lada Niva

(Brasil: 1991-1997)
Primeiro fruto do processo de abertura às importações do governo Collor foi logo um carro russo, com importadora panamenha, o Niva. Ganhou fãs pela robustez historicamente, mas a marca foi embora em seis anos.
Greg Salibian/Folhapress

Lada Niva

(No exterior)
Niva é o utilitário da Avtovaz (Grupo Renault), enquanto a marca Lada estava com a GM. Segue vendido como Classic, mantendo o visual parrudo e poucas atualizações. Mas o nome é usado em novos SUVs, como o Niva Vision.
Maxim Shemetov/Reuters

Volkswagen Santana

(Brasil: 1984-2006)
Médio da VW por 20 anos, chegou como versão nacional do Passat alemão para encarar o Monza.
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Volkswagen Santana

(No exterior)
Na China, o velho Santana brasileiro foi vendido como Santana Vista com maior entre-eixos. A VW-Shanghai criou o New Santana em 2013 e a marca Jetta reembalou o carro como VA3.
Vitor Matsubara/UOL
Publicado em 25 de abril de 2019.
Roteiro: Eugênio Augusto Brito
Edição: Anderson Regio